Políticas de Humanização
Hospital de Base de Rio Preto possui política de Humanização desde 2001
O HB de Rio Preto foi convidado em 2001 para participar do Programa Nacional de Humanização na Assistência Hospitalar (PNHAH), por ser uma Instituição que fazia parte do "Programa de Hospitais Centros Colaboradores".
O PNHAH tem como uma das suas diretrizes, a formação de Grupos de Trabalho de Humanização (GTHs), constituídos por representantes dos diversos segmentos do hospital, com reuniões mensais, estabelecendo um planejamento anual de ações, objetivando resgatar os princípios do SUS, sendo que no HB, este grupo foi constituído em 2001 e se mantém até hoje.
Em 2003, a nova gestão do Ministério da Saúde inicia a condução de uma proposta que expandisse a humanização para além do ambiente hospitalar e estabeleceu a Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão em Saúde no SUS –Humaniza SUS- (PNH), na qual o HB embasa seu compromisso de garantir a humanização na assistência do paciente do SUS.
Confira alguns objetivos do grupo
Empreender uma política institucional de resgate dos valores humanitários na assistência, em benefício dos usuários e dos profissionais de saúde;
Articular e facilitar a implantação de projetos com caráter humanizador, manter os projetos existentes, divulgar, fortalecer e articular as iniciativas humanizadoras;
Estimular a educação permanente buscando humanização e cidadania;
Incentivar pesquisas na área;
Desenvolver indicadores de resultados, visando à avaliação dos projetos, favorecendo a melhoria no atendimento;
Discutir os serviços prestados, o processo de trabalho e as relações estabelecidas entre gestores, trabalhadores e usuários;
Identificar e discutir os pontos críticos do funcionamento do serviço, como dificuldades do trabalho e tensões do cotidiano;
Estabelecer parcerias, reforçando a necessidade de abandonar o velho conceito de que humanização se resume a iniciativas pontuais de boa vontade individual.
Para os colaboradores do Grupo na FUNFARME, o ponto chave do sucesso no trabalho em humanização está em fortalecer o comportamento ético de articular o cuidado técnico científico, já construído, conhecido e dominado, com o cuidado que incorpore a necessidade de explorar e acolher o imprevisível, o incontrolável, o diferente e o singular. As práticas são sempre reavaliadas, buscando opções de diferentes formas de atendimento e de trabalho que prevêem este posicionamento ético no contato pessoal e no desenvolvimento de competências relacionais. Não basta fazer diferença, o que, nesse caso não passaria de um programa de qualidade. A doença, neste sentido, vai além de uma fratura ou de uma dor súbita, vem acompanhada por um ser fragilizado, que pensa, sente e reage de acordo com seu estado afetivo, social, emocional e econômico. Cada paciente possui a sua história de vida singular, na qual precisa ser compreendida; problemas familiares que necessitam ser desvendados, compreendidos e encaminhados adequadamente; costumes e hábitos específicos, ou seja, particularidades específicas inerentes a cada ser humano.
Conheça a história da Humanização Hospitalar no Brasil
Os sistemas de saúde, na década de 1980, foram marcados pelos princípios da eficácia, otimização e eficiência e a partir da década de 1990, foram incorporadas as noções de qualidade, equidade, satisfação e autonomia do usuário, onde podemos então, enquadrar a humanização na atenção à saúde.
SAIBA MAIS